[TRAD] Entrevista com Woozi para os folhetos dos shows ‘Say The Name’ no Japão.
Eu sou o líder do Vocal Team e também estou a cargo das composições e produções das músicas do SEVENTEEN.
Durante a pré-escola, eu era do tipo relaxado. Quando perguntam aos meus pais sobre aquela época, a única coisa que vem a mente dos meus pais é “ele era uma criança que dormia muito”. Meu pai era um técnico de boliche, então ele me levava frequentemente a pista; enquanto todos jogavam e faziam barulho, eu estava fazendo barulho roncando ao lado deles (risos).
No entanto, eu comecei a gostar de esportes quando entrei no ensino fundamental e eu me transformei em um jogador de baseball animado. Eu frequentava uma escola pública que era próxima a BornGa de Busan. Era uma escola prestigiada onde muitos jogadores famosos de baseball se formaram, incluindo Lee Daeho, que é atualmente ativo em um time de baseball japonês. Eu devotei minha energia aos treinos de baseball, então eu estava apto a receber preparação profissional. Minha posição era receptor. Eu tentei ser um arremessador e um jogador de primeira base, mas eu achei que ser um receptor era mais legal. Olhando em volta por todo o campo e pensando na próxima estratégia ou mandando sinais para o arremessador e ver minha opinião sendo aceita, aquilo era divertido pra mim.
Surpreendentemente, a academia de inglês foi a minha razão para encontrar a música. Ainda no ensino fundamental, eu comecei a frequentar um curso de inglês onde o pastor de uma igreja era o diretor. O diretor realmente amava música, então ele me ensinou inglês através de música pop. O método de aprender inglês funcionava enquanto eu imitava um cantor cantando. A primeira música que aprendi foi ‘My Love’ do grupo vocal Westlife e, enquanto eu cantava, o diretor me elogiava, sendo isso uma música cristã contemporânea ou The Beatles. Ele me ensinou sobre gêneros diferentes de música músicas e, assim, a aula de inglês rapidamente se transformou em uma aula de música (risos).
Através da esposa do diretor, que era uma clarinetista, eu aprendi a tocar o clarinete durante o final do quinto ano. Eu era viciado nele até o sétimo, então eu apareci em alguns concursos. Depois disso, meus interesses se voltaram a bateria, ao violão, piano, entre outros instrumentos. Minha igreja era embaixo da academia; os instrumentos que o coro usava eram colocados lá, então eu podia estar próximo de vários outros instrumentos naturalmente. Eu também entrei no coro da igreja e lá eu toquei piano, bateria e até o clarinete. Era uma academia de inglês pequena e comum perto da minha casa, mas através da esposa do diretor, eu tive a chance de encontrar muitos instrumentos que, em outra situação, seriam de difícil acesso no meu bairro naquela época, por isso sou muito grato pela sorte que tive.
Fora a música gospel e soul que eu tocava na igreja, eu comecei a gostar do grupo Brown Eyed Soul. A partir dali, meu interesse mudou e eu comecei a ouvir K-Pop (DBSK, SS501, SHINee, etc).
Depois de querer ser jogador de baseball durante a infância decidi que queria ser cantor. Isso, porém, era um segredo para meus amigos. Se eu contasse para eles: “quero ser cantor!” eles provavelmente me diriam “então tente cantar!” Eu já cantava no coral da igreja e já havia subido no palco algumas vezes, mas na frente dos meus amigos me sentia tão envergonhado que não conseguia. Eu tinha um pouco de vergonha. Eu também não tinha nenhuma experiência cantando em festivais escolares e coisas do tipo.
Contudo, no segundo ano do fundamental, eu descobri um pôster de audições nas ruas de Busan que mudaria meu destino. Eu tinha muita vontade de tentar, então convenci meus pais: “Eu irei para Seul para a audição, eu gostaria particularmente de tentar e ver se consigo passar.” Quase na mesma época, eu fui bastante elogiado por outros membros da igreja. Eles diziam que eu cantava bem e tinha talento, mas ainda não confiava em minhas próprias habilidades. Além disso, embora eu estivesse pensando em entrar numa escola onde pudesse aprender música profissionalmente, eu me preocupava pois não sabia como me preparar para a audição. Pensei na audição como uma experiência, para que então eu pudesse saber se deveria seguir a carreira da música.
Portanto, fui para Seul. Saindo da estação onde a audição aconteceria, havia uma seta indicando o lugar exato. Eu segui a indicação e havia muitos participantes ali. A primeira coisa que notei foi: “oh, muitas pessoas também querem se tornar cantores.” Eu reparei que era uma carreira bastante perigosa de se tomar. Na audição, cantei “I’m Yours” do Jason Mraz e “You and I” da Park Bom enquanto tocava violão. Eu aprendi ambas as musicas com meu professor da academia. A pronúncia em Inglês que aprendi desde o meu primeiro ano de primário também foi muito útil!
Quando virei trainee, eu tive muita curiosidade depois da minha primeira aula de canta e dança profissionais, “então é assim que eles fazem”. Minha perspectiva ampliou tão rápido quanto um tiro, cada dia foi fielmente gasto. Como foi o meu primeiro dia aprendendo dança, foi muito difícil acompanhar os outros, mas os sunbaes gentilmente me ajudaram. Para uma criança como eu era, fiquei feliz pelos meus sunbaes serem hyungs e noonas.
Um dia, logo depois que eu virei trainee, eu senti um desejo, “eu quero tentar cantar minhas próprias músicas”. Comecei a compor no ensino fundamental como hobby, enquanto eu tocava um piano ou um violão cantava melodias aleatórias que vinham na minha cabeça. Eu fiz 1-2 canções e mostrei para alguém da companhia e eles disseram: “tente fazer mais algumas”, então eu repeti o processo por tentativa e erro.
Eu gosto de animações, eu as assisti durante toda a minha infância. Quando eu componho, às vezes tiro as minhas inspirações das músicas temas que eu costumava ouvir. Os animes que eu gostava eram One Piece e Naruto. Neles, os personagens juntavam suas forças em um time para superar várias situações, é como se fosse o SEVENTEEN os personagens principais de uma animação também (risos).
Nós 13 também juntamos as nossas forças para fazer nosso álbum. Nós falamos sobre o balanço entre as units antes de decidir o nosso conceito. Como produtor, meu trabalho é ouvir os membros um por um. “Que tipo de álbum o SEVENTEEN quer?”, eu tento colocar a opinião de todos no álbum. Nossa relação entre os membros é muito boa.
Agora, sou extremamente grato com todo o amor que o SEVENTEEN está recebendo. Espero que SEVENTEEN possa virar um grupo que dar energia a nossa geração e até para as pessoas mais velhas. Desde a infância, ganhei energia de ouvir as músicas dos nossos sunbaes na igreja ou ouvindo os shows musicais na televisão e é a razão para que eu tenha nutrido o sonho de querer ser como eles um dia. E também, como o SEVENTEEN tem recebido força dos Carats, eu acho que seria bom virarmos a esperança dos Carats.
TRAD
cor/ing: nutjereon
ing/pt-br: Bia, Lais e Andy – Seventeen Brasil